quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

PONTO CEGO

Quiçá seja tudo metade
Metade do sonho
Metade da realidade
Metade da fantasia
Metade do choro
Metade do riso
Metade da alegria
Metade da tristeza
Metade da mentira
Metade da verdade
Metade da melancolia
Metade da felicidade
Ha...h este ponto cego
Onde o sol não invade
Onde mora meu inverno
Dos dissabores desconfortáveis
Da filosofia sombria
Que mata no gelo da noite
A vida besta das trivialidades!

(Taciana Valença)

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