não importam os mistérios
que rondam minhas entrelinhas...
são tão alma, tão fundas, tão minhas....
talvez a mistura que guardo
das intensas vidas que em mim passaram....
da cigana sem apegos
a andar descalça pelo mundo
da índia que amava a natureza
mas com um suave "quê" de tristeza
da força negra que herdo d'antes
dos tempos por onde andei
que nem mesmo me revelam
o que ainda serei...
portanto, não me leias pelas entrelinhas
pois nem mesmo eu sei
para onde meu mundo caminha....
(Taciana Valença)
Um poema maravilhoso,profundo,perfeito. Mas sei que um dia ira trilhar por uma trilha não tão desconhecida assim.
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